Seguindo a vida triatlética...

...e antes de postar as continuações dos posts sobre SUL DA FLÓRIDA...

MEU IRMÃO CHEGOU EM PRIMEIRÍSSSSSSSIIIIMOOO LUGAR NO TRIATLON DE HOMESTEAD (Miami).

Uma salva de palmas bro! Well done!

Oh South Florida...- Parte 1: Palm Beach

A ausência do blog é devido às pré-férias (trabalhar com turismo é isso aí...), e nós começamos com destinos pertinho de casa e que eu devo recomendar a todos. Primeiro porque quem vem à Flórida normalmente vem a Orlando ou Miami - máximo Key West ou Tampa (pra Busch Gardens ponto). Segundo porque é meio que meu dever e obrigação enquanto profissional da área e blablablablablablablablabla zzzzzzzzzzzzz.... Nada: só quero recomendar porque são lugares ma-ra-vi-lho-sos. E vale a pena conhecer.

Bom, vai ter Key West sim, mas a primeira parada é Palm Beach.

Palm Beach é um pedaço de ilha (o outro pedaço é West Palm Beach), muito, muito, rico no sul da Florida. Fica umas 3 horas de Orlando e uma hora mais ou menos de Miami.

Ok, ilha, bonita, rica - conclusão óbvia: cidade de praia e ponto, certo?

Errado.

(Pra não dizer que não fomos à praia, fizemos uma breve caminhada no entardecer na praia do hotel).

O grande lance de Palm Beach é a história e as compras.

A história: o "pai" da Florida, Henry Flagler, fundou essa cidade por razões de lazer, numa época onde as pessoas, ahn, faziam isso. Os ricaços desse tempo, que by the way tem nome - Gilded Age - faziam negócios e relaxavam e mostravam poder construindo não só as casas milionárias, mas fundando cidades inteiras. Flagler criou sua casa de férias (Whitehall, hoje um museu imperdível) por ali, e como recebia muitas visitas construiu também dois hotéis de luxo - um deles The Breakers, que existe até hoje e é lindo e luxuoso até hoje.

Drops pra informação ficar completa: Flagler foi um dos fundadores da atual Exxon Mobil, ou seja, o cara tinha dinheiro e poder. Por algumas muitas razões, ele amava a Florida, e se hoje Miami, Key West, Saint Augustine, dentre tantas outras cidades são tão bonitas, ricas e famosas, é por causa dele.

Whitehall era a residência oficial dele e da terceira (e última) esposa. Foi onde ele quebrou o quadril e morreu de complicações dessa queda, em 1913. Mas foi também onde muitos negócios e festas aconteceram. São 73 cômodos abertos à visitação, com móveis e decoração da época. Também exposto está o vagão 91, onde ele viajava de NYC pra Florida. Nele ele foi pra Key West pela primeira vez na ferrovia que ele mandou construir (realizaram?!). Enfim, a história da mansão se confunde com a da Florida. Toda essa informação vem inclusa no ingresso, e vc pode fazer a visita com um audio-tour, ou com um guia em grupos pequenos que saem a cada hora.








As compras: como a cidade foi fundada para ricos e influentes, o comércio também foi baseado na demanda alta por qualidade e excelência. Então abram as carteiras enquanto na área, especialmente se visitando a Worth Avenue, que nada mais é do que a Rodeo Drive floridiana. Nada por menos de $100.00USD (a menos que vc seja como eu, e consegue window shop e enjoy um mocha do Starbucks mentalizando Breakfast at Tiffany's):



Além das compras, os melhores restaurantes e spas também tem sedes e/ou filiais por ali.

Nós ficamos no Omphoy, que é um dos hotéis mais novos da área, e totalmente dedicado a um clima bem zen e de relax total (omphoy significa "spiritual gift"). É também onde fica o Michele Bernstein's Restaurant e o Exhale Spa. Enquanto estávamos por lá, várias colunáveis da área compareceram pra yoga e happy hour no O Lounge(detalhe: yoga com instrutor tocando flautas live e muitos outros special tricks)... Nós fizemos um "fusion couple's massage" no spa que foi bom, como toda massagem, mas não achei imperdível. Nós jantamos no MB e foi divino:



Outra coisa muito bacana do hotel é a infinity pool:



(Um parentesis: se vc quiser um spa mais do que sério eu recomendaria o do Mar-A-Lago - o ultra chiquérrimo club-mansão do Donald Trump na ilha)




Da próxima, quero ficar no Breakers :)



Dessa vez só deu pra jantar no Top of the Point, que não fica no prédio original, mas é um dos restaurantes do hotel, e fica obviamente no topo de um prédio, com vista pra intracoastal waterway:




Enfim, vale a pena visitar, mesmo que para passar um dia, caminhando pela Worth Ave, visitando o museu, vendo as casas milionárias... tudo aqui tão pertinho do Mickey!

Ah technology...

Meu marido me deu uma assinatura de satellite radio pro carro, que a primeira vista me parecia inutil... Mas assim como o iPod nos idos de 2005, qdo MP3 players eram tecnicamente mais faceis, baratos e atrativos (pelo menos para mim, ateh entao Apple ignorant), poder ouvir as musicas ideais no momento ideal, eh algo sem explicacao...

Eu estou vivendo uma fase 80s on 8 e 90s on 9... Mas eu tenho salvo (e tune in constantly) siriusly Sinatra, pearl jam radio, Elvis radio, real jazz, watercolors, e coffee house.

Eu sinceramente nao sei se isso jah existe no Brasil, mas caso positivo, highly recommend it!

Das minhas relações ecológicas

Houve uma época em que eu tinha uma sensação levemente parasita com relação ao mundo: achava que estava sempre sugando, e tirando, e não devolvendo nada em troca. Pode parecer meio extremo mas na verdade não é... Pare e pense quantas pessoas se beneficiaram da sua existência hoje...

E ontem?

Se você se sentir bem com seu número, essa sensação que descrevi acima não se aplica a você. Leia outro post.

Mas se você achar que a sua existência não proporcionou em nada ou muito pouco o bem estar alheio, bem vindo ao meu clube.

Não que nós tenhamos que ser responsáveis por tudo, não é isso. Mas as vezes acho que o simples fato de ser tem que gerar uma ação/reação em cadeia, que torne as pessoas mais, ahn, felizes?

Não sei. Estou dizendo o que penso e sinto sobre um assunto que me ronda a mente every now and then...

Esses dias postei no facebook: é melhor ser alegre que ser triste, alegria é melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração...

Mas isso porque as vezes acho que tudo é muito complicado pra todo mundo e a gente esquece de ver a simplicidade de fazer o bem, meio que como diriam, sem olhar a quem.

Desde que você não se importe em ver outros crescerem e se desenvolverem, e as vezes até tornarem-se melhores ou maiores que você... acho que os resultados podem ser tão bonitos e especiais quanto as mais simples explicações da natureza poderiam oferecer... e o sentimento que descrevi acima se torna outro...