sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Heading to the South of the Border...

Então chegou a hora mais esperada do ano: ZARPAR!

A "tradição" desde que mudamos para cá é fazer um cruzeiro, então todo ano nos preparamos para no nosso aniversário de casamento (6 de Setembro) estarmos far and away.

Esse ano porém, fizemos uma troca estratégica: fomos para a Califórnia, para o Wine Country e San Francisco. Foi maravilhos e ficamos super felizes, porém... não é um cruzeiro! Então resolvemos double dip e adiamos um pouco a nossa celebração em alto mar para agora, novembro.

Aqui em Orlando já está um friozinho. Ok. Pode ser que esteja mais frio do que esperamos... mas é mais próximo aos trópicos, e é Cozumel (de onde essa foto foi tirada):



Acho que não tem como dar errado né?

Eu conto daqui uma semana ;-)

domingo, 20 de novembro de 2011

Momento mulherzinha e economia 101

Estivemos com visita em casa nesses ultimos 10 dias e fiquei up to date com as modinhas do Brasil. Me senti compelida a dividir uma história (de terror) com vcs:

"Em uma vinda para os EUA a trabalho, logo na chegada em NYC, minhas "colegas" me perguntaram se eu me importaria ficar no hotel (dadas as funções do trabalho) enquanto elas saíam com uma certa "urgência" (tínhamos ACABADO de chegar) pra comprar um dito cujo relógio da Swatch. Eu prontamente respondi que ficaria sem problemas. Na saída elas me perguntaram "qual vc quer? O cobre, o prata ou o dourado? Ou um de cada?" e eu, muito inocente respondi "obrigada, não quero nenhum". Para a minha surpresa, a frase que seguiu foi:

"COMO ASSIM NENHUM? SEM ESSE RELÓGIO, VC NÃO É NINGUÉM!!!"

Vamos discutir um pouco isso...

(...)

Passado o momento de aguda confusão mental que seguiu essa frase, eu insisti no não e fiquei pensando em como as pessoas se apegam a essas pequinezas. Ok não sou louca de dizer que não precisamos de coisas de marca, que podemos viver num mundo de anarquia fashion... Não é isso. A questão é que desde os idos da minha infância-adolescência, me persegue esse estigma de não querer ter exatamente tudo igual ao de todo mundo. Obviamente quando se é mais novo, isso não se manifesta da forma correta - fórmula perfeita para se tornar um outcast. Mas depois de adulta, velha e diplomada, ter que ouvir uma frase dessa É O FIM.

Bom, isso foram há alguns anos e desde então continuo CAGANDO para o tal relógio.

Nessa recente visita, descobri que o acessório IT do momento no Brasil é o relógio da Michael Kors.

Se vc tem um, pare de ler agora.

Primeiro de tudo: o tal modelo do relógio que todo mundo quer é uma falsificação barata e mal feita de um modelo clássico de Rolex, ok? Começamos bem?

Segundo: o relógio é de uma marca de ROUPA. O fato dos acessórios estarem fazendo sucesso no Brasil significa pra mim o mesmo que ter o perfume Chanel no. 5: NADA. É um populismo de uma marca que vc NUNCA DE TARDE vai poder usar. E quando eu digo usar eu quero dizer usar mesmo: saber se os cortes, as cores e as coleções combinam com vc. Não sabe do que eu to falando? Não tem problema. A vida é dura mesmo.

Terceiro e mais grave: o relógio é tabelado e custa $250USD. Isso se aplica pro tal modelo famoso e suas variações. Quer fazer bom uso com MENOS do que essa grana? Gasta no seguinte:

- 1 cruzeiro de 3 noites e 4 dias no Caribe (Miami - Nassau - Miami) pela Carnival: $219 + tax ou $229 +tax


- 1 cafeteira + 1 microondas +  1 mini adega para 12 garrafas + 1  arrozeira + 1 torradeira : $214.31 + tax


- pendant de prata da Tiffany com 2 pingentes: $125USD (se isso tb tá na moda no Brasil, sorry, essa não era minha intenção...)



domingo, 6 de novembro de 2011

A Arma Escarlate


Eu raramente faço comentários sobre livros que ainda não li, mas aqui vou abrir uma exceção, já que conheço a autora :)

Sabe quando lemos/assistimos uma história que poderia ser totalmente vivida no Brasil, mas que 100% do tempo não é? De Sex and the city a Tom Sawyer vários livros me fizeram acreditar que eu estava ali também, fazia parte daquele contexto, vivi os dramas, as dúvidas, e fui levada pelo enredo até a parte que eu não sabia bem onde mesmo ficaria o rio Mississipi... Pois é, sempre chega um momento em que uma neve cai, ou as macieiras estão carregadas, ou acontece qualquer outra coisa que não tem nada a ver com nossa realidade no Brasil. E por mais que consigamos imaginar, dá aquela caída no ritmo, e aquela puxadinha pra tentar entender o pano de fundo, ou a importância daquele fato (o que seriam mesmo os ventos de monções?), e as vezes isso compromete a qualidade do livro.

Aconteceu um pouco disso comigo quando li Harry Potter: achei o livro meio difícil de gostar. Tudo bem que eu já era maiorzinha quando ele foi lançado, e li a tradução em português, duas coisas que comprometem muito a leitura na minha opinião. Mas acima de tudo, o pior foi o fato d'eu não conseguir me relacionar com quase nenhum elemento da história (a não ser a parte fantástica dele ser bruxo - e quem não quer ter super poderes?).

Tendo dito tudo isso esta semana (11/11/11!!!!) será oficialmente lançado o livro da minha prima por adesão (prima do Con, rs), que é um tema tipicamente gringo num contexto brasuca.

A Arma Escarlate é a história de um menino que se descobre bruxo, assim como Harry Potter, só que ele é do... Rio!

Ao invés de ficar explicando maiores detalhes achei melhor deixar a própria Renata contar de onde veio a idéia (e needless to say, ela é fã do Harry Potter). Abaixo o pedacinho de uma entrevista que ela deu:

"Em uma entrevista com J.K. Rowling, autora da série Harry Potter, um fã norte-americano lhe perguntou se ela algum dia escreveria um livro sobre uma escola de bruxaria nos Estados Unidos. Ela respondeu que não, “… mas fique à vontade para escrever o seu.”
Sentindo-me autorizada pela própria Sra. Rowling, resolvi aceitar o desafio: Como seria uma escola de bruxaria no Brasil? Especificamente para este primeiro livro, como seria uma escola de bruxaria no Rio de Janeiro? Certamente não tão completa, nem tão perfeita, quanto uma escola britânica. Talvez ocorressem algumas falcatruas aqui, outras maracutaias ali… certamente trabalhariam nela alguns professores geniais, porém mal pagos. Com certeza não seria em um castelo. Faltaria verba para tanto. Mas, quem sabe, dentro de uma montanha. Há centenas no Rio de Janeiro. Algumas bem famosas."


A entrevista continua mas esses dois parágrafos explicam muito, não?! Achei a idéia fantástica e o livro promete. Se quiserem mais detalhes cliquem aqui e para comprar a pré-venda já está sendo feito na Saraiva

BOA LEITURA!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Deselegaaaaaante

Vi a cena da pobre jornalista sendo empurrada ao vivo, e a Sandra blablaBERG falando "que deselegaaaaaaaante" e pensei em coisas potencialmente deselegantes acontecendo na atualidade:

- Deselegante o Bieber engravidar uma menina. Em 30 segundos.

- Deselegante a Kim Kardashian se divorciar. Em 30 segundos.

- Deselegante a Lindsay Lohan posar pra playboy.

- Deselegante a Lindsay Lohan ser presa de novo.

- Deselegante a pança da Britney.

- Deselegante a greve na NBA.

- Deselegante o Dylon pedir pros convidados pagarem o que consumirem na festa.