Existe uma época
do ano que faz tudo ficar mais gostoso, mais bonito, mais especial… Acho que
ela é individual – cada pessoa tem la sua preferência. A minha, sem sombra de dúvidas,
é o outono.
Eu nunca
tive uma vivência de outono no Brasil, essa coisa das folhas mudaram totalmente
de cor, o clima ficar mais friozinho, comer abóbora e milho como se não
houvesse amanhã...
Ano
passado, fizemos um belo almo-janta pra comemorar o dia de Ação de Graças
(Thanksgiving), e tudo com cara, gosto e cheiro de outono:
Eu não sei
nem descrever essa emoção, então vou logo direto ao ponto: EU FUI NUM SHOW DO
FOO FIGHTERS E FOI O MELHOR SHOW DA MINHA VIDA!
Eu e o Foo
Fighters temos uma longa trajetória juntos, e ela começa nos idos de 1998, com
o filme “Arquivo X” (baseado no seriado homônimo).
Sim, ESSE Arquivo X
A trilha
sonora do filme é animal, e dentre as varias musicas, uma especificamente tinha
o clipe televisionado na MTV (na época áurea, onde se passavam clipes de música,
sabe?), e era, nada mais nada menos que “Walking After You”:
A melodia,
o ritmo, a letra, TUDO nessa música me comove. Achei melhor aprofundar meus
conhecimentos sobre a banda, e dei de cara com “Everlong”:
Daí em
diante foi só desfrute! Primeiro nessas semi-baladinhas, na qual enquadro também
“Big Me” e “My Hero”...
Nesse
ponto, preciso destacar que Dave Grohl é a razão pela qual eu quis aprender a
tocar bateria... a primeira vez que ouvi “All my life”, “Monkey Wrench” e “Best of You”, tive certeza que existia uma
baterista roqueira hard core adormecida dentro de mim...
Na
realidade, as unicas musicas que consigo tocar (mais ou menos) na batera, são “Learn
to Fly” – que vamos combinar, é um dos melhores video clipes de todos os tempos
- e “Times like These”:
Voltando ao
MELHOR SHOW DA MINHA VIDA: aconteceu em Chicago, no Wringley Field, para aproximadamente
41,000 pessoas.
Algumas
reportagens sobre o show noticiaram exatamente o que eu senti: apesar de ser um
show de estádio, foi um show intimista, os caras estavam super conectados com o
publico, e Dave Grohl que está com a perna quebrada, liderou o show de um “trono”
móvel passando a mesma energia de quem está em pé, dançando, cantando, tocando
guitarra como um “rock-god”.
Não dá pra
excluir o Taylor Hawkins, baterista de outro planeta, que não parou por um
segundo, cantando inclusive “Miss You” do Rolling Stones, e sendo o super-mega-ultra-power musico talentoso que ele é...
Enfim, parece
exagero, mas foi uma dessas experiências que mudou minha vida... Pensei coisas
do tipo “eu poderia ter morrido sem ter vivido isso”. De novo, pode parecer
meio demais, mas o coração rock&roll pulsou tão forte, que eu me sinto
renovada...