quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Days of our lives


Essa cidade e incrivel... quando eu acho que ja conheco tudo, alguma coisa nova e inesperada acontece.

Meu caminho diario pro trabalho envolve uma auto-estrada, e boa parte dela e paralela a International Drive, a rua mais famosa de Orlando. Entre as duas, varias lojas e restaurantes. Algumas atracoes tambem, dentre elas, voos panoramicos de helicoptero.

Entao e muito comum eu estar passando na estrada e um helicoptero vir descendo em direcao ao meu carro, e pousar suavemente a menos de 500 metros de onde estou passando... e a visao e indescritivel...


PS.: Desculpem pela ausencia... ainda estou me adaptando aos novos horarios...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Música - 1


Eu sei da importância de uma boa trilha sonora em minha vida... adoro música, adoro tocar e produzir música, adoro escutar música em geral, conhecer novos gêneros, cantores, assistir programas sobre música, vídeo clipes, adoro tudo.

Porém não há experiência de vida como um som novo que IMEDIATAMENTE causa arrepios na alma. Sabe quando se escuta uma música e os tons, a letra, o ritmo, o momento, tudo casa, em tão perfeita sintonia que dá uma euforia, o coração bate mais rápido? E enfim, é toda uma sensação transcendental. Um êxtase. Uma coisa que toma o corpo, a cabeça, o coração. É como quando alguém se descobre apaixonado, e ao ver a pessoa amada, tudo muda. Ou ainda quando se espera uma notícia e ela é ainda melhor do que o esperado. Ou quando se está lendo um livro sozinho, e ao terminar um momento definitivo, se olha pros lados, sorrindo, falando consigo mesmo...

E assim é com uma música nova pra mim. Uma coisa tão especial, tão bonita, tão marcante... Uma palavra em inglês que bem descreve é exhilarating - algo como estimulante. Mas não é só isso... então para que, talvez, as pessoas que leiam isso aqui possam entender mais ou menos o que eu sinto, fiz uma lista (bem incompleta) de músicas que me despertaram essa sensação boa:

- Clocks, Coldplay (não por acaso, escolhida pra ser a música de entrada da formatura e também no cerimonial quando me casei);

- When you wish upon a star, qualquer versão (mas em especial a do Renato Russo no The Stonewall Celebration Concert);

- Ti scatterò una foto, Tiziano Ferro (sei que nós brasileiros somos preconceituosos com música não brasileira ou em inglês... uma lástima.);

- Mi piace come sei, Jarabe de Palo (também em espanhol "me gusta como eres");

- Eu sei, Legião Urbana

- Back in black, AC/DC (ou acham que só musiquinhas românticas fazem meu dia???);

- Tu amor me hace bien, Marc Anthony (salsa, minha gente!);

- I wish, Skazi/Infected Mushroom (prestem atenção na letra... reavaliem a música eletrônica);

- Sex on fire, Kings of Leon (meu mais recente vício).

Muitas outras ficaram de fora... Façam suas listas... Compartilhem o conhecimento!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Perfection...


...hoje, pela primeira vez, saí à noite de casa e senti uma brisa fria me arrepiar...

Finalmente, o outono chegou em Orlando!

domingo, 11 de outubro de 2009

O mal verdadeiro


Não compreendo a frieza, o calculismo, a dissimulação e todos os aspectos de drama envolvidos em planejar um ataque a alguém.

Não fui uma criança maldosa - era feliz e brincalhona. Também não fui uma adolescente perversa, sendo muitas vezes, alvo da maldade alheia.

Então não é de se estranhar que, como adulta, não entendo certas coisas...

Não consigo conceber adultos inteligentes e bem posicionados socialmente que levam vidas paralelas. Pessoas que usam outras pessoas para conseguir o que querem a todo e qualquer custo. Gente que inventa histórias inteiras, com tempo, personagens e espaços bem definidos pelo simples e puro propósito de prejudicar alguém.

Não pactuo com esses conceitos.

Mas desejo todos os dias saber quem são meus verdadeiros amigos e, caso existam, quem são meus inimigos.

Pois antes o mal deliberado de alguém contra mim (definindo assim sua postura) do que a indiferença.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Princesa em treinamento


Estou lendo um livro muito fútil e sem razão de ser, cujo título coincide com o título desse post (não é o da Meg Cabot). O livro, escrito por uma princesa de verdade, é um, ahn, treinamento para mulheres de todos os tipos e classes socias se tornarem princesas. Não por título e soberania, como a autora deixa bem claro, mas pelo simples fato de serem mulheres. Então ela dá dicas de comportamento social, como "estar em todas as inaugurações e festas badaladas" ou ainda "não perder as semanas de moda, convivendo com as pessoas da primeira fila, obviamente", ou ainda dicas de beleza e compras (nível Prada, Cartier, etc)...

Como a fulana é uma princesa de verdade (e eu já disse que ela frisa isso a cada 3 linhas???), além de dinheiro ela tem muita influência. Mesmo sendo de origem francesa, o rastro do poderio da família dela atravessa o globo com a mesma facilidade que eu atravesso do quarto pro banheiro. E então ela aparece em filmes e reconstrói versões de histórias por ela protagonizadas, tem "amigos" influentes...

Mas o mais interessante é a forma como ela descreve as coisas, como se fossem coisas ao alcance de tudo mundo: "vou fazer o esforço de voar classe econômica pelas minhas amigas menos favorecidas". !!!!!!!!!!!!!!! Do lugar de onde eu venho, o simples fato de voar, já é um enoooorme ponto a favor. Ou ainda: "uma tarde de indulgências só pode existir com massagens de pedras quentes e um mocha java"... Dá vontade de gritar: MINHA FILHA, CAFÉ É CAFÉ!!!

Ok, ok, eu sei que voar de primeira classe é realmente fabuloso e sem comparação, e massagem, até com caco de vidro é bom, mas isso é um livro para mortais e não para gente sem noção do valor do dinheiro!!!

E o mais interessante (!) é a consciência social (!!!) que ela possui: compra echarpes e otras cositas más de presente para a assistente dela (um diabo veste prada às inversas), e vai a todos os bailes de gala do Met (dentre outros) em prol de... algum lugar ou alguma gente bem pobre.

Enfim, é um manual de futilidades sob a perspectiva deslumbrada de uma patricinha de New York com um título real...

(e a má notícia é que eu estou a-do-ran-do o livro...

será patológico???

nós mulheres somos assim, princesinhas?

ou sou só eu mesma???)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

É isso aí...


Foi muito interessante a repercussão da vitória do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016 aqui nos Estados Unidos. As pessoas estavam muito confiantes que Chicago seria a cidade vencedora, e se não, ficaria pau a pau na rodada final de decisão.

O que aconteceu, como todo mundo sabe, foi o inverso: na primeira rodada, Chicago dançou. E o Rio ganhou.

As pessoas, ao invés de ficarem criticando a escolha irracionalmente (como alguns sujeitos costumam fazer) simplesmente ficaram tristes, e aparentemente, abraçaram o discurso brasileiro e a decisão do comitê olímpico.

Mesmo porque, enquanto algumas pessoas estavam hoje em Chicago aguardando a decisão com ansiedade, outras também em Chicago protestavam os valores a serem gastos para sediar os jogos, já que os índices de desemprego só aumentam, não só na cidade, como em todo país...

Mas de qualquer forma, e paralelamente a isso, começou uma chuva de reportagens sobre o RJ: mostraram o projeto das Olimpíadas, a praia de Copacabana em festa, o presidente discursando sobre o tema, Pelé chorando, enfim, tudo que tinha direito.

(E daqui, eu fiquei com a sensação de que estavam falando de outro lugar. Quase que outro planeta).

Concluindo: espero que dê certo e que seja um sucesso. Mesmo existindo um feeling que me diz o contrário...

(e não dar certo talvez seja mesmo só um instinto.

Ou talvez seja bom senso).

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Caio

Eu sou abençoada, tenho muitas alegrias na vida.

Mas existe um tipo de alegria que me causa tamanho encantamento, que eu tenho vontade de compartilhar escandalosamente, de anunciar pro mundo inteiro como estou feliz. Que só palavras, lágrimas, abobamentos, não parecem ser suficientes. É preciso gritar, sair correndo, pular e rir sozinha, pra materializar a alegria.

Assim foi com o nascimento do Caio - meu "hobrinho" (filho da Ho e do Anjinho).