quarta-feira, 28 de junho de 2017

Fazendo unha na América





Quando o assunto é manicure e pedicure eu sei que brasileiras em especial, sofrem na América: aqui, os "salões" que oferecem esses serviços são normalmente de vietnamitas que tem "tradição" de fazer unha de um jeito MUITO diferente do que estamos acostumadas...

E essas toalinhas? Outra coisa super brasileira... e quando elas tinham varias manchinhas de esmalte???


A minha experiência brasileira remonta aos anos 80, onde sem frescura (e sem higiene), a gente colocava os pés numa bacia com agua morna e sabão de coco, usava a mesma lixa que todo mundo, e vida que toca!

So faltou a baciona de metal... ou melhor ainda: plástico azul... rs...


Depois, varias regras de saúde começaram a fazer parte do contexto, e não so todo equipamento passou a ser esterilizado (mesmo), como agora tínhamos "sacolas" individuais para os pés, lixas individuais, etc, etc, etc.

A primeira vez que vi uma dessas achei MUITA graça!

Mas o que faz MESMO a diferença: manicures e pedicures brasileiras cavucam até a alma! Não fica nenhuma cutícula pra contar a historia! E na hora de pintar, pode borrar tudo que aqueles palitinhos super afiados entram em cena, e você sai de la com mãos e pés perfeitos! E detalhe: a gente tem um dia e hora marcada t-o-d-a s-e-m-a-n-a com a mesma pessoa, e não tem dessa de ir a qualquer lugar sem tudo perfeitamente manicurado!

Na verdade, eu era conhecida por ser fresca: minhas cutículas centrais são super finas (as dos cantos são mais grossas)... Mas eu era super sensível... ate chorar, eu chorava (de vez em quando, vai...)


Bom, toda essa introdução pra dizer: aqui não é assim.

A parte da higiene tende a ser seguida a risca - até porque se der zica o problema fica sério pro salão. Mas o resto... quanta diferença! Primeiro: unhas naturais são quase exceção a regra - praticamente todas as americanas (e ate muitas brasileiras locais) tendem a ter unhas artificiais, e infelizmente, eu não saberia dizer o nome de todas as técnicas porque eu não curto - mesmo as naturais ainda me parecem artificiais.

Bonito, mas nao é pra mim. Pelo menos, não ainda...


O máximo que ja fiz por aqui foi usar esmaltes de gel, que duram muito mesmo. Mas a unha começa a crescer embaixo e você fica com aquela "falha" na base que não é legal... E pra tirar? Haja acetona! E o motivo principal que me fez parar com as unhas de gel: a unha verdadeira fica SUPER enfraquecida. E olha que tentei varias marcas e técnicas diferentes, e ainda assim, achei que minhas unhas naturais estavam sofrendo - então parei.

Voltemos então aos esmaltes e técnicas tradicionais: os vietnamitas não tiram toda a cutícula - e eu sei que reza a lenda que eles so empurram e tal, mas não é verdade: eles tiram a cutícula, e dão uma limpada geral, mas não é nunca de tarde, a mesma coisa que se faz no Brasil.

A alegria de unhas bem feitas, felicidade dupla!

E a pior parte na minha opinião: a pintura. Pipou, eles pintam so a unha, desde a primeira pincelada até a ultima, de forma que os cantinhos ou não são pintados ou são mal pintados, porque eles não limpam depois com acetona na profundidade que as brasileiras limpam. Então não é que a unha fica feia, mas se olhar de perto, com detalhes, não ta legal. Eu nunca fiz uma unha nesses salões realmente bem feita, igual no Brasil. Nunca. 


Ao longo dos anos aqui, varias vezes fiz as unhas com brasileiras - sempre se acha uma outra que faz. So que 1) normalmente é mais caro, 2) elas não ficam convenientemente espalhadas pela cidade - você normalmente tem que ir na casa delas, ou no salão brasileiro (que pra mim, é longe), e 3) quem diz que tem vaga? 

Voltemos então aos vietnamitas...

Mas a verdade é que, depois de tantos anos, eu ja nem faço tanto caso mais: olho pras unhas recém feitas, mesmo que não tao bem feitas, e me dou por satisfeita... Até porque apesar de todos esses pontos negativos, os salões vietnamitas sempre vem equipados com cadeiras de massagem, eles cuidam muito bem dos braços e pernas quando você faz as unhas (até os pacotes mais básicos de mani-pedi incluem massagem com hidratante e toalhas quentes - os pacotes mas chiques incluem aplicação de parafina, hidratação profunda, massagem com pedras quentes, etc). 


Essa foto é na Tailandia, onde a técnica utilizada é a mesma... mas não da pra reclamar da massagem e do conforto não...


E outra: desde que me mudei pra ca, parei com esse negocio de unha toda semana. Quando a gente esta no contexto Brasil, essa mudança parece super drástica, mas aqui, com tantas pessoas que não estão nem ai, você começa a não ligar tanto também... Resultado: vou no salão uma ou duas vezes ao mes. Durante o resto do tempo, mantenho tudo limpo (e as vezes ate pintado!) em casa mesmo... 

Eu que fiz! Nao precisa estar perfeito - so  de estar limpo e apresentável, eu fico feliz!


Enfim galera, jeito tem... Mas é uma questão de adaptação mesmo. Pra quem estiver so visitando, ate recomendo a experiência, porque acaba sendo bem relaxante e curiosa...






quinta-feira, 22 de junho de 2017

Interação e diversão: quando a gente paga (feliz) para fazer o produto





Esse titulo pode parecer meio dissertação de mestrado, mas é que comentando com amigos sobre algumas coisas "diferentes" que temos feito aqui na área de Orlando, me dei conta que muitas delas envolviam pagar para nos mesmos fazermos o produto final... Ja explico.

Eu falei brevemente sobre o Painting with a Twist nesse post aqui, mas resumidamente se trata de uma aula de pintura em tela que envolve grupos de desconhecidos, normalmente numa "loja" da marca (no caso, na loja do Painting with a Twist) ou em bares/restaurantes, onde enquanto todos pintam o mesmo quadro, bebidas alcoólicas são servidas (drinks, cerveja, vinho, etc). 

Você escolhe a noite que quer ir com base no desenho que será feito: tem noites de casais, onde uma pessoa pinta parte do quadro e a outra pinta a outra metade (dois quadros que se complementam):







Ou noites individuais onde cada um pinta a sua própria tela (e ai sim, é meio que importante decidir a noite que você esta indo com base num desenho que te interesse...). Eu me interesso por vários!

Um quadrinho para uma noite mexicana...


Ou uma cerejeira numa lua azul...


Ou uma garrafa de hortênsias!

O custo do material da pintura esta todo incluso, as bebidas não - mas normalmente são vendidas com preços promocionais (descontos ou bogo - buy one, get one free).




Além dessas aulas de pintura, existem outros "temas" com o mesmo conceito:  

Plant Nite:

Ate onde eu sei, plant nite é sempre num barzinho/restaurante: diferente das aulas do Painting with a Twist, eles não tem loja própria. Então o negocio é entrar no site e ver onde e quando vai ter aula, e o tema da aula - assim como a pintura, todo mundo vai fazer o mesmo design - a diferença é que com plantas os temas são "suculentas em cubo de madeira de demolição", ou "terrarium de vidro com pedras e cactos", etc.



Porch Pottery:

Pra quem curte uma ceramica, esse é o lugar! Eles tem aulas fixas, aulas "casuais" e horários de oficina aberta. Para os "date nights" que são essas "aulas" mais casuais, você tem 2 a 4 semanas para completar sua peça. Você pode levar sua própria comida/bebida, e eles também vendem pecas prontas (inclusive nos farmer's market da área). Um barato!








LA Sweetz Cupcake Decorating:

A LA Sweetz é uma franquia de cupcakes que vira e mexe oferece aulas de decoração de cupcakes. Se você ja assistiu Cupcake Wars talvez ate conheça um pouco da historia deles - mas o que mais me atrai é o ambiente: parece que você esta vivendo dentro de um cupcake enquanto na loja... O aroma, o ambiente, as pessoas... DELICIA!



Peterbrooke Chocolatier Classes:

A Peterbrooke é uma chocolataria local, e eles vendem alem de chocolates deliciosos, sorvetes e maças do amor. Se você ja viu uma maça do amor americana sabe que elas não são nada parecidas com as brasileiras - elas normalmente são imersas em caramelo e cobertas com M&Ms ou nozes ou Oreos ou qualquer outra delicia que seu coração mandar! E a oportunidade de fazer arte em chocolate ou uma maça do amor exatamente do seu jeito fica aberta nessa doceria M-A-R-A! Apesar de nunca ter participado de uma aula, sou consumidora assídua!



Entenderam a idéia né?


Se seu negocio não é cozinhar, você não vai curtir uma aula de culinária. Ou de mixologia. Por outro lado, se você é dessas pessoas que gosta de colocar a mão na massa, muitas vezes literalmente, vai ser difícil achar uma opção de entretenimento que bata qualquer uma dessas acima! Eu, apaixonada por essas coisas, e mesmo nem sempre tendo habilidade suficiente para tal, adoro!



segunda-feira, 19 de junho de 2017

Recordar é viver: Bodas de Papel





Eu lembro como se fosse hoje das nossas bodas de papel: viajamos num desses cruzeiros para o Caribe e foi top!


Esse cabelo curtinho... quem sabe não volta num futuro próximo?

Mas o que eu mais lembro dessa época é que tínhamos acabado de voltar oficialmente para os Estados Unidos, com toda documentação em ordem, e prontos para, de fato, começar a vida aqui.

Depois de uma temporada de quase 6 meses no Brasil, estávamos ansiosos pela chegada aqui, ja que teríamos que recomeçar mesmo: novos empregos, nova casa, nova vida...

O engraçado é que a única coisa certa que tínhamos na cabeça era fazer esse cruzeiro e comemorar nosso primeiro ano de casados. Eu sei que pode parecer super irresponsável que tenhamos priorizado o lazer/diversão, porém acho que sabíamos no fundo, no fundo que seria melhor recomeçar nossa historia aqui com o pé "direito", com uma memória positiva e relaxada.


E relaxados estávamos...

E assim foi: passeamos muito pelas cidades que paramos - fizemos excursão para conhecer Grand Cayman, alugamos uma lambreta em Cozumel, participamos de atividades no navio... 










Quando chegamos, fizemos nossa tradicional "cara de acabou" e partimos para vida. 





Em menos de 1 mês estávamos ambos (bem) empregados e escrevendo nossa historia americana... Bom jeito de celebrar o primeiro aniversario de casamento né?

sexta-feira, 16 de junho de 2017

terça-feira, 13 de junho de 2017

O drama da musica que colou na cabeça...





Sabe quando uma musica "COLA" no seu ouvido, e você não consegue parar de murmura-la, canta-la, escuta-la na sua cabeça? Pois então, tive um "episódio" desses recente, com uma musica da minha infância, bem do meio dos anos 80... O detalhe é que a musica é cantada em inglês, e no meio dos anos 80 eu não falava inglês. E como fazer pra encontrar uma musica que so na sua cabeça faz sentido? Que vc reconhece o ritmo, a melodia, mas não consegue definir a letra?

Ja passaram por isso?

Eu enlouqueço quando isso acontece. Não descanso enquanto não acho a musica...

Essa canção especificamente foi um dos maiores desafios que ja encarei em termos de "pesquisas-de-musica-que-so-tem-sentindo-na-minha-cabeça" - foi tenso. Alem de não conseguir reconhecer nenhuma parte da letra, eu ainda tinha certo que o refrão falava algo do tipo:

"pa-pa-pa-pa-girl"

Assoviando a melodia pro marido, ele disse que ele sabia sim qual era a musica, e a versão dele era:

"pa-pa-pa-pa-pel"

Viram o mato sem cachorro ne?

Enfim, rodou, virou, mexeu, e depois de muito sufoco, achamos a musica. E obviamente, não é nem pa-pa-girl nem pa-pa-pel. É ba-ba-ba-ba-build:



Entenderam o drama?

E o mais interessante: pesquisando mais sobre a banda acima, descobrimos que o baixista, Norman Cook virou aquele a quem chamamos de Fatboy Slim... 

Que circulo da vida, não?




domingo, 11 de junho de 2017

De volta as carninhas... e MACROS




E depois de 6 meses numa dieta pescetariana, resolvi voltar a comer carne.

Existe toda uma parte filosófica que ainda me deixa super dividida, mas a verdade é que eu estava compensando a falta de carnes em carboidratos - e isso não estava legal pra minha saúde... Nos últimos meses eu ate tentei ajustar melhor os consumos, mas na casa da massa e do vinho, esse é um objetivo difícil...

Outro assunto que ainda não falei por completo aqui, mas prometo que estou preparando um post completíssimo sobre, é que estou fazendo Crossfit. No mínimo 5 dias por semana. Gente, HAJA shake de proteína, ta?! O gasto calórico dos treinos é alto, mas se voce esta com planos de emagrecer é importantíssimo manter uma dieta "lean" - e o meu consumo excessivo de carboidratos não estava ajudando...

Enfim, faz uns 10 dias que voltei a comer carne e estou me sentindo ok. Eu não digiro carnes (proteínas de maneira geral) muito bem, então tenho que ter atenção no horário e forma como estou consumido-as, mas queria trazer esse update a tona, porque apesar de ter voltado a comer carne estou prestando MUITA atenção de onde ela vem - frango, so orgânico, com dieta vegetariana, e criado livre. Boi também tem que ser os alimentados naturalmente. Prestando atenção a esses detalhes talvez eu tenha mais sucesso nesses próximos 6 meses...

E se nao, daqui a pouco volto pra fazer um update sobre qual dieta estou seguindo...

A segunda noticia é que decidi tentar uma dieta que conta/calcula o consumo de macronutrientes. Pra quem conhece a dieta ZONE, trata-se de um conceito parecido: voce divide seu consumo de carboidratos, proteínas e gorduras de acordo com seus objetivos, e controla o consumo dos mesmos com base nos números. 

Por exemplo, numa dieta para perder peso, voce pode considerar as proporções 50/25/25 - onde 50% do seu consumo diário deve ser de carbs, 25% proteína e os 25% restantes de gordura. Você calcula isso em cima do valor de calorias, então digamos, 1600 cal por dia. Multiplique cada um desses números pelo total de calorias por dia, então 1600 * 0.50 = 800. Agora vem a parte que exige um pouco de conhecimento: 1 grama de carboidrato tem aproximadamente 4 calorias. Então para chegar na quantidade correta de carbs por dia você tem que dividir o resultado da conta acima (800) pelo numero de calorias por grama, nesse caso dos carboidratos. Então 800/4= 200g. Ou seja, numa dieta de 1600 calorias por dia 50/25/25 você deve consumir 200g de carboidratos por dia. E assim sucessivamente para as gorduras (que tem aproximadamente 9 calorias por grama) e proteínas (aproximadamente 4 calorias por grama). Entenderam?

(Eu sei que pode ser complicado, mas tem apps que calculam isso pra você, como o myfitnesspal).


Para ajudar a me manter na linha, comprei umas belezuras super úteis, que pelo jeito serão minhas melhores amigas nesses próximos meses de dieta:

Balança de alimentos - porque se vocês repararem na conta acima o resultado sai em gramas... Então precisamos pesar as coisas de forma correta, ne?

Xícaras e colheres medidoras - a verdade é que eu quase nunca meço as quantidades das receitas que faço, normalmente vai tudo no olhômetro... Mas, dessa vez, resolvi fazer a coisa bem feita e comprei esse kit lindorrerrimo!!!


E comprei também essas caixas-marmita, para controlar as porções do que eu for preparando (e poder preparar coisas com atencedencia e deixa-las prontinhas na geladeira). A parte excelente desses recipientes é que eles podem ir na lavadora de loucas, microondas, freezer...


Vamos ver se essa dieta é "das boas" mesmo...



quinta-feira, 8 de junho de 2017

Quando a emenda sai melhor que o soneto...




Quando eu gosto muito de uma musica eu tenho aquela tendência de ouvi-la ate eu detesta-la: escuto em modo "repeat", e enquanto eu não enjoar, não paro...



Mas de vez em quando, como um sopro de esperança, aparece uma versão daquela musica que ainda não escutei... E algumas vezes, a versão (secundaria ou terciária) é até melhor que a original...

Resolvi então listar as versões de musicas que amo, mais do que as originais... E fica a dica: para quando voce enjoar de uma musica que voce gosta muito, pesquise se existe uma outra versão dela disponível por ai... 



1) TOXIC

Original: Britney Spears
Versão amada: Yael Naim



2) THE HEART OF THE MATTER

Original: Eagles
Versão amada: Renato Russo



3) UN-THINKABLE

Original: Alicia Keys
Versão amada: City and Color




4) THE PROMISE

Original: When In Rome
Versão amada: Sturgill Simpson




5) HURT

Original: Nine Inch Nails
Versão amada: Johnny Cash




6) GREAT HEIGHTS

Original: The Postal Service
Versão amada: Iron and Wine




7) LADY

Original: Modjo
Versão amada: Modjo (Acoustic)




8) BETWEEN THE BARS

Original: Elliott Smith
Versão amada: Madeleine Peyroux



9) CLOCKS

Original: Coldplay
Versão amada: Coldplay & Buena Vista Social Club



10) KILLING ME SOFTLY

Original: Roberta Flack
Versão amada: The Fugees


terça-feira, 6 de junho de 2017

No radar: The Leftovers





(***Antes de começar  queria avisar que esse post NAO contem spoilers - podem ler tranquilos***)



Precisei correr aqui pra falar sobre The Leftovers - a serie fantástica da HBO, dos mesmos criadores de Lost, que acabou nesse domingo.

Foram apenas 3 temporadas, 28 horas de muita doideira "a la" Lost: referencias religiosas, ocorrências fantásticas, e lições e mais lições sobre a natureza humana - sobre como lidamos com nossas emoções em situações extremas e inesperadas.

Eu acompanhei Lost, do começo ao fim, e fiquei sim desapontada com a forma como terminou - não porque eu queria explicações detalhadas, mas porque acho que os criadores focaram muito na historia que eles ja tinham na cabeça e esqueceram que o publico não estava ali, dentro da cabeça deles também, entendendo todas as opções e acontecimentos que cercavam os personagens principais.

Enfim, a serie acabou, ficamos todos a ver navios, alguns mais #chateados que outros, mas assim é a vida... 

Então, começou o Leftovers - e eu me recusei a assistir ate que... o momento chegou: eu liguei a TV num daqueles fins de semana que não queremos pensar em nada, so relaxar, e pronto - rolou aquela conexão.

Em algumas semanas, assisti TUDO (!!!), pensei, repensei, teorizei, pesquisei, e enfim, senti todos os sentimentos que são legais de sentir, mesmo que so de vez em quando. Não que a vida real não traga esses sentimentos a tona, mas é que as vezes estamos cercados de noticias de política, economia, terror, sociedade, etc que ignoramos todas essas outras coisas que moram dentro da gente, que são tao antigas quanto a vida, porque se voce esta vivo, voce sente essas coisas. Voce sente angustia, amor, medo, felicidade, etc, não so porque voce esta reagindo as noticias do mundo, mas por causa de coisas que acontecem com voce, e diretamente, a voce: perder algo ou alguém, beijar um beijo apaixonado, encarar um silencio mais prolongado, enfim... entenderam né?

Nao quero ser muito poética... so dar uma dica, uma dica quente: se voce curte sentir esses sentimentos assim, de vez em quando (ou sempre), tai uma historia que vai te emocionar...  

(e a trilha sonora é uma espetáculo a parte!)






sábado, 3 de junho de 2017

Ainda to falando de moda? --- Calvin Klein





Depois de escrever o que escrevi sobre a linha Lauren da Ralph Lauren fiquei pensando no meu guarda roupa como um todo, e acho que cometi uma injustiça, ja que existe uma outra linha de roupa que me agrada demais e por razoes parecidas: a Calvin Klein.



Eu sei que nao estamos mais nos anos 90, e nem tudo precisa ser preto, branco ou cinza, mas gente, como explicar meu encantamento perene pelas roupas deles?



Acho que a principal diferença entre Calvin e Ralph (meus amigos, íntimos), é que enquanto Ralph Lauren tem aquela paleta de cores básicas e combinações block color, Calvin Klein é TUDO que o minimalismo poderia ser numa esfera fashion - cortes certos, nos lugares certos, com costuras que caem como luva nos mais diversos corpos: eles tem linhas curvy, fit, regular, tall, petite... Aprecio demais esse cuidado agregador...

Inclusive essa tabela da uma super ajuda pra quem nunca comprou a roupa dele: medidas em detalhes pra voce saber bem qual o seu tamanho... 


Sem contar que eu tenho uma simpatia pelo designer que foi figurinha carimbada na cena brasileira (principalmente carioca), ja que por muito tempo ele teve um namoro serio com um brasileiro...

Sem contar esse outro brasileiro aqui, importantíssimo dentro da Calvin Klein: o Francisco Costa, o visionário por trás das coleções femininas.


Seguem alguns modelitos passado-presente-futuro para ilustrar melhor o que quis dizer acima: