quinta-feira, 28 de julho de 2011

Um abajur cor de carne...



...um lencol azul...

Nao eh bem assim, mas nao eh uma combinacao muito mais graciosa do que a musica indica!?

O tema vem de uma conversa entre Con.e eu sobre musica brasileira nos anos 80, que culminou no ponto Ritchie da coisa...

Mas fora coisas julgadas como "pqp mto ruim" pelo maridao, eu defensora incansavel dos anos 80 e suas musicas perfeitas para teclado (respeito ao meu primeiro instrumento musical, no criticism allowed in this room), consegui provar um ponto: tinha coisa legalzinha...

Tipo, Nenhum de Nos. Quem nao gritou Camilaaaaa uou! a plenos pulmoes... Fora tantas outras: sobre o tempo, a fuga, astronauta de marmore...

Ok, tinha muita coisa de gosto duvidoso... Tipo Yahoo (qdo faz amor se olha no espelho/sera que vc gosta mesmo de mim/ vai me dizer se eh pra sempre/ isso eh amor ou uma doe mentira...). Ok. Ponto pro Con.

Mas o fato eh que o dito rock brasileiro praticamente nasceu nessa epoca. Fora Raul e Rita lee um pouquinho antes, foi a banda Blitz nao sabendo amar ninguem que abriu as portas da decada...

Enfim, convoco todos que viveram esses bons tempos de inflacao galopante, a abrir o bau de discos/CDs acervo, e encontrar alguem cantando sobre a invasao da Praia, mto antes dos arrastoes do Rio... It's a lot of fun, trust me. Se tiver um videdozinho no YouTube entao... Ai que fica o-t-e-m-o!


Mas tb tinha titas, paralamas, legiao, engenheiros do hawaii, barao vermelho,, etc no auge... Com musiquinhas bonitas, politicas, e tudo mais que essa decada de novelas e gente de ombrera representou...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Comida boa é comida bonita

Ok, não necessariamente assim, mas pra mim, é quase assim.

Eu como com os olhos (eternal fatty soul) e as vezes coisas que eu jamais teria "fome" de comer, me vem como a maior maravilha do mundo se bem apresentada.

Não sou chef, e meus cursos de culinária foram totalmente egocêntricos - para total uso próprio mesmo (além uma excelente desculpa para beber a partir das 9 da manhã), mas uma coisa que eu aprendi bem foi apresentação...

E para exemplificar, fotinhas abaixo (não minhas... I wish!) para mostrar algumas idéias quase que bobinhas para fazer tudo mais delícioso. Especialmente coisas que já vem prontas (!!!). Enjoy!



Até umas simples maçazinhas e laranjas viram OUTRA coisa...


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Leitinho e berries... Só isso!



Um clássico da Edible Arrangements

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Niel arrasando!


Irmãs corujas do mundo: uni-vos!

Dá uma alegria louca qdo a gente ve o irmão/irmã se dando bem né? Especialmente os caçulas... parece que aquela coisinha que andava atrás de vc, e repetia seu nome como uma vitrola quebrada, de repente ganha outro ar, e vc agora quer os conselhos dele... such is life...

E o lance é que meu irmão(zinho) agora participa de triatlons. Nao só participa: chega bem colocado.

Neste ultimo final de semana, ele encarou o triatlon de Clermont (não olímpico) e terminou em terceiro lugar!

Eita orgulho!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pessoas Muito Importantes - de verdade!

De volta do meu devaneio VIP eu gostaria de dar examplos de gente que eu acho VIP de verdade - e merecem cuidados e atencao especial.

O hotel que eu trabalhava faz parte de um acordo da NBC, uma das maiores empresas da midia americana. Logo ja da pra imaginar a qtde de artistas que se hospedavam por la... Uma recorrente era a Aretha Franklin. Ela eh super simpatica, mas eh uma diva - literalmente. Um belo dia ela disse que queria ir pescar no pantano. E nos prontamente organizamos a excursao pra ela e sues 3 guarda costas + 5 amigos. E lah se foram. Voltaram no fim do dia, adoraram tudo. A conta foi pro quarto dela (2 mil, sem perguntar). Como ela ficou feliz com a pescaria, e com a nossa prontidao em organiza-la, ela deixou 50 dolares pra cada um. Ok, nao mudou minha vida, mas foi uma forma bacana de agradecer. E outra: ela fez o que queria fazer. Nao esperou nada de graca, e sabia que nos nao iamos tirar um barco do bolso, mas que conseguimos faze-lo mto rapidamente. Enfim, um extreme de VIP.

Na outra ponta, mas igualmente importante, sao minhas amigas queridas como Dani ou Raquel, que DISFRUTAM verdadeiramente das viagens, e assim como Aretha fazem o que querem fazer. Mordomia em hoteis, ou ficar em hoteis mas simples mas ter mordomias gastronomicas... Sei que elas tem uma inner diva mas vc nao precisa ser uma para ser importante e ter um tratamento especial de vez em quando... Viajando de ferias, eh isso que normalmente as pessoas procuram... E o que os abobados ze ninguem no Brasil ( ou como disse a Vivi, de qq lugar do lado de la da linha do equador...) buscam eh puxadores de saco - for free.

Eu estou vivendo uma fase de me hospedar em hoteis mto bons - mas eu sei o produto que eu recebo pelo valor que eu pago... No fim das contas eh uma questao de planejamento...

PS: depois eu conto mais das bizarrices dos ditos VIP brasileiros... Mas eu soh queria deixar bem claro a diferenca entre quem eh e quem nao eh importante...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Very Important Person - really?




Vamos combinar uma coisa? VIP que é VIP é reconhecidamente-sem-precisar-dizer-nada-pra-ninguém que é uma pessoa importante. E o tratamento dispensado a essas pessoas não é o de puxa-saquismo. Ao contrário do que todo mundo pensa, se o cara bem famoso vai se hospedar num hotel e se determina que ele é um VIP, algumas providências são tomadas para mantê-lo(a) comfortável e na paz de Jesus. Porque aonde essa pessoa vai, existe algum tipo de assédio. Não só os famosos do show biz, mas gente de negócios, políticos, etc... É preciso se conscientizar do status daquela pessoa? Óbvio. Mas isso não justifica a fanfarrice ou o abuso.



Mas tem lá um ou outro que gosta de ser anunciado aos quatro ventos pelos clarins de Roma...
E com quem me dou conta que isso mais acontece??? Com os "vips" brasileiros, é claro!




O único país da América Latina que eu lido é o Brasil. E é feio assistir a diferença de comportamento e educação entre os europeus e os brasileiros... Um dos meus outros mercados é a Itália e quase toda semana, tem um jogador de futebol, um ator, um diretor, um jornalista, um político desse país pousando em terras americanas, e ter certeza de que tudo vai dar certo, é uma das minhas responsabilidades. Então é claro que eu aviso aos hotéis e aos provedores de serviço o "status" daquela pessoa no país dela, porque pessoal, aqui eles não são NADA. São assim como eu e você. E obviamente, os fornecedores respeitam o que nós indicamos enquanto empresa: se eu falo que o João das Couve é um VIP, eles acreditam e vão ter certos cuidados com aquele cliente.




E aí está a diferença: certos cuidados. Isso não é sinônimo de babação de ovo.



Recentemente, um "vip" brasileiro que fez uma reserva de 15 dias num hotel 4 estrelas, moveu meio universo para que um upgrade lhe fosse concedido "porque ele era um VIP e além do mais estava ficando muitos dias num hotel 4 estrelas".



Ahan. E...?



Hotel 4 estrelas aqui tem a rodo. A RODO. E quer mais? O preço que se paga no IBIS (Sao Paulo, Vitória, Salvador, you name it), é o preço de uma diária num desses hotéis (eu não estou brincando - cheque o valor de uma diária de um hotel 4 estrelas em Las Vegas e Orlando, dois dos maiores destinos mundiais e comprove). O que leva um cidadão desses a crer que o fato dele ficar 15 míseros dias num quartico dá mais direto a ele do que aos outros?



E outra coisa: os VIPs europeus querem sossego. Os VIPs brasileiros querem um CIRCO MONTADO!!! Querem upgrade, surpresinhas no quarto, carros a disposição, tratamento diferenciado pelo staffing, e tudo isso DE GRAÇA!!!


Ah sim, porque não achem vocês que ele quer ficar no quarto standard que ele reservou e pagou com desconto não. Ele quer a suite presidencial!!! E ai do hotel que não quiser concender esse desejo!



(nesse ponto quero fazer um pausa pra explicar que talvez o que eu esteja narrando seja uma coisa nonsense - mas não é. Vou tentar traçar um paralelo com outro post, amanhã, citando exemplos de verdadeiros VIPs e talvez tudo fique mais claro...)




Enfim, voltando ao meu mundinho: brasileiro acha que porque é VIP pode fumar onde quiser dentro dos parques da Disney. Acha que porque entra dentro de uma loja Gucci pode passar na frente de todo mundo na hora de pagar. Ou falar alto. Berrar mesmo. Ou que tem mais direito que os outros.




Newsflash: não tem. Estamos todos no mesmo barco. Especialmente quando o assunto é turismo. Tem uma regra BEM simples mas que resume a ópera - quer mais: pague mais.








Não adianta simplesmente "ser" porque já foi a época de quem quebrava um hotel ou uma empresa com seus bad reviews. A fila anda, colega. E essas "exigências" são apenas uma forma cabal de falta de classe. E isso, não tem upgrade que resolva...




terça-feira, 5 de julho de 2011

Board games - what is there not to love?


Uma das primeiras "providencias" que tomamos qdo nos mudamos pros EUA foi comprar um Scrabble. Alguns meses depois, um Monopoly (banco imobiliario). Somos profissionais no baralho, jogo dos 7 erros, dentre outros joguinhos mais classicos (e que acho que se qualificariam ainda como board games).

Ha uma nostalgia e graca nesses jogos dificil de explicar... As pessoas tem que ser muito cumplices e pacientes, alem de boas no improviso e no raciocinio.

Recentemente compramos o Apples to Apples e o Beezerwhizzer - pensando numa forma mais natural de ajudar papai e mamae com o ingles. Mas a grande verdade eh que nos divertimos tanto com isso (qtas pessoas conseguem tirar esse tipo de vantagem morando numa casa com 5 pessoas e um cachorro?) que o aprendizado conta, mas nao eh o foco...

E fazemos disso um programa fixo de fim de semana, faca chuva, faca sol... Atemporal e unico.

(agora desligue o computador e a tv e brinque de forca)