sexta-feira, 18 de maio de 2012

Hotéis 5 estrelas: I do (Parte 2) - SPA

Eu gosto de massagem.

A pergunta é: quem não gosta?

Exatamente: ninguém.

Todo mundo AMA massagem, é uma delícia - seja pra relaxar, pra revigorar, pra curar, pra qualquer coisa, se a resposta for "massagem ajuda/resolve" eu e toda a população mundial cai dentro.

Existe um ramo bem específico de turismo dedicado ao conceito de relaxamento. Eu tive a "sorte" de conhecer acidentalmente, quando estava de férias nas montanhas Dolomiti na Itália. Aproveitamos a pausa do mestrado, e fomos esquiar: meu irmão, Vivi e eu. Nos hospedamos num Holiday Inn Resort em Dimaro... e gente... que experiência! Primeiro de Holiday Inn chinfrin não tem nada tá? Segundo: é um destino completamente dedicado ao lazer e aos esportes. Eles investem pesado na parte de relaxamento, e mesmo sem esquiar muito, nos tiramos grande proveito:

A sauna seca e as duas alcovas coloridas são para banhos de água e vapor com cromoterapia e, obviamente, aromatizados e climatizados. Então quando vc sai da sauna (e tem que tomar "aquela" ducha), a experiência se torna muito mais prazerosa...


A piscina devidamente indoor (é uma estação de esqui, né?!) fica dentro da área do spa, e tem essa área de cadeiras pra relaxar... ao fundo, as jacuzzis...


(Nota importante: Aqui talvez seja um bom momento pra mencionar que as pessoas normalmente frequentam essas áreas do spa - com exceção da piscina - nuas. Sim. Peladas. Aqui nos EUA é um pouco mais contido, ainda pelados, mas tenta-se cobrir aqui e ali, ou com um roupão ou uma toalha... e obviamente tudo separado - homens e mulheres, cada um no seu canto. Na Europa não. Todo mundo nu, se amando...)





Depois disso (não da parte nua da coisa), passei a ser frequentadora de spas - mesmo que seja só no salãozinho da esquina fazer um pedicure com tratamento de parafina... E eu gosto dos spas urbanos, especialmente no estilo "Red Door" da Elizabeth Arden. Entendo e aprecio. Mas um belo SPA num belo hotel...  A massagem vira um adicionalzinho bobo... Vamos ao tour, versão 5 estrelas?

- Bliss 49, W New York, New York:



Ah New York... O que é que vc NÃO tem???

Vamos começar pelo fato de que o Bliss é uma rede de spas (uma das maiores do mundo) e tem a própria linha de produtos, dentre eles o "Fat girl slim" (não to brincando - o nome é esse mesmo, é um dos melhores cremes pra gordurinhas localizadas da história do planeta). E é com essa filosofia bem humorada, direta ao ponto, que eles conquistam prêmios todos os anos.



O negócio é sério...




A idéia é fazer vc se sentir sexy. O spa move em torno disso. Então imaginem-se se hospedando no W New York (ok, já era suficiente), e sendo pampered em 2 andares de spa? E quando vc souber que todos os quartos do hotel são abastecidos diaramente com produtos do spa? Nada de shampoo porcaria... E se vc souber que uma das categories de quartos é um Spa suite?


Ahan, vc pode dormir aqui...



A entrada do spa




A parte do David Weeks Studio - uma colaboração beeeem phyna, ok?








 - ESPA, Acqualina, Miami Beach:




Olha, é difícil falar sobre spas e Flórida, porque a coisa aqui é bem boa. Altíssima qualidade, variedade de tratamentos, só os preços que são meio que tabelados em qualquer lugar - especialmente se estamos falando de um high-end service/hotel...

Mas o do Acqualina é demais! Eles são super premiados, seguem os princípios Ayurvedicos e estao bem ali, em Miami Beach. Logo, se vc está hospedado no hotel, não só vc tem acesso facilitado ao spa, mas também à praia... Aí fica fácil!


 Sim...



Essa pia toda fancy aí é de gelinhos - pra vc passar no rosto/corpo e fechar os poros depois da sauna... Sim...







- Encore Spa, Encore, Las Vegas:

Numa cidade onde ou vc gasta $$$ ou vc gasta $$$$, fica fácil justificar uma ida ao Encore... olha isso:


Oi?



Tudo bem?




Vai uma jacuzzi fancy aí?



Eu sei... é difícil...







- Mandara Spa, Loews Portofino Bay, Orlando:



Grande conhecido, afinal, trabalhei um ano no hotel, e com todos os descontos aplicados, virei frequentadora assídua. O Mandara faz parte de uma rede de spas, que aliás é a mesma do Bliss. Logo a linha de produtos e serviços é parecida. Os spas variam um pouco na conceitualização - o Mandara é zen. Aqui vc vai tomar chás de frutas e fazer tratamentos com bambu e cravo. Os cheiros são exóticos, parece que vc saiu daquele planeta italiano que é o Portofino e viajou direto pra Bali... Eu dizia que só de entrar no spa eu já ficava relaxada...

Essa jacuzzi faz parte do Co-Ed lounge... já fofoquei muitooooo aí lol






 Apesar dessa foto ser do sala de couples massage, todas as salas de massagem são mais ou menos parecidas


E esses pepininhos geladinhos para acalmar os olhos tensos e cansados? Dá pra não querer???



segunda-feira, 14 de maio de 2012

No more desperation...

E ontem foi o episódio final de mais uma série que adorei e segui desde o começo: Desperate Housewives.



Apesar de umas coisas meio "perdidas" e até desnecessárias, foi uma série bacana, 8 anos sem cair muito na mesmice. E pensar que no começo, para mim, era apenas uma série com Lois Lane e aquela mulher do Melrose Place.

Não sei a quantas anda a temporada do Brasil, então não vou fazer maiores comentários sobre os detalhes finais. Mas gostaria de fazer um único comentário: eu não gostei do final. Na verdade, eu não gosto de finais. Ponto.

Não gostei do final de Friends, não gostei do final de Lost, não gostei do final de Sex and the City. Fica sempre faltando alguma coisa, aquele incalável "e aí?", porque a sensação é de que sempre dá pra ter mais história.

Quando assisto filmes, eu tenho uma tendência a gostar de finais: honestamente, eles são a conclusão, um full circle. Ou um teaser do que vem na parte 2 ou 3. Mas quando uma série acaba, acaba. E vc fica órfão daquela diversão...



Meu remédio, como boa junkie, é me viciar em outra coisa. Acompanhei toda a primeira temporada de Smash (a final da primeira temporada foi hoje - adorei) e Once upon a time. Também assisto Happy Endings desde o começo. Adoro Grey's Anatomy, e meu mais novo "vício" é Mad Men (via netflix).




Mas o fato permanece: qualquer final me incomoda. Até hoje não consegui superar algumas "perdas". Seria a solução jogar fora as tvs da casa e simplesmente ir ler um livro???

Nããããããããã... tudo tem seu tempo, right?

terça-feira, 8 de maio de 2012

Hotéis 5 estrelas: I do! (Parte 1: Bares)

Vir pra gringa e trabalhar com turismo é um sonho dourado. Não é aquela coisa que você sonha desde criancinha, tipo ser médico, professor, etc, mas depois que viramos adultos, e decidimos que temos um gosto por viagens, ah, é uma bela carreira...

Eu sempre fui da turma do mochilão: já fiquei em muito hostel na Europa com mais 16 pessoas no quarto, dividindo 1 banheiro. Não é o cenário ideal, mas é uma opção econômica e que servia ao propósito (especialmente nos idos de 2000 quando o euro estava R$4.50...)




Nas minhas idas e vindas, fiquei em muito hotel que eu acho digno: Ibis, Novotel, Radisson, Best Western, Quality Inn, Days Inn, Holiday Inn... pra mim esses hotéis eram a sen-sa-ção. Saí dessa vida, larguei as drogas, parei de beber, virei moça direita e conheci aqui, as maravilhas dos hotéis de luxo.

Não me interpretem mal: ainda fico fácil em hotéis meia estrela. O importante sempre é a viagem... onde vamos dormir não importa... Mas se tenho opção (por opção leia-se "descontos"), claro que vou pra um mais chiquezinho...

E acho que sem querer, já entreguei o ouro: uma coisa é ir pra um hotel só dormir. Outra é ir para curtir. A diferença está no fato de que se vc se hospeda num hotel 5 estrelas, trust me: vc vai curtir.

Foi isso que descobri nesses últimos anos: vc pode estar num lugar só a trabalho, ou com a agenda completamente lotada: se vc se hospedar num hotel de categoria superior, vc vai arranjar tempo pra um drink no bar do hotel, pra curtir a piscina, pra pedir serviço de quarto, pra ir no spa, pra tomar um café (mesmo que não incluso - e normalmente não é...), enfim, pra ficar wondering around...

Duvida?

Fiz um compêndio, vou colocando fatos & fotos no blog pouco a pouco... mas queria começar com um assunto que eu entendo: álcool.


Redwood room, Clift Hotel (4 star), San Francisco:

Esse é um dos bares mais badalados de SanFran... um lugar frequentado por locais e por quem lê esse blog (lol). Decorado por Philip Stark, bem ArtDeco, diz a lenda que ele foi todo feito de um só tronco de redwood (aquelas árvores enooormes, maiores que sequóias...). Outro ponto alto são as telas de arte que ganham vida (não, vc não bebeu tanto assim), nas telas de plasma espalhadas pelo salão. A probabilidade de esbarrar com alguém famoso é alta. O drink pra provar: qualquer martini. O preço: $18USD, yeah, ouch.



A60, 6 Columbus hotel (4 star), New York:



NYC é mais conhecida pelo skyline e vistas áereas do que pelas ruas. Então não tem nem discussão quando o assunto é bar e restaurante: tem que ter vista. Um dos mais descolados do momento (yes, people, everything changes in a New York minute), é o A60 (Above 60), no 6 Columbus, antigo 60 Thompson da rede Thompsons, localizado no Midtown-SoHo, decorado com muitas cachoeirinhas e plantas. Tudo muito ao ar livre e bonito, mas se chover, a cobertura móvel protege todo mundo, inclusive a vista, que permanece... Só entra quem for membro ou estiver hospedado no hotel. Ou se vc for amigo do Pomeranc, o hotelier que idealizou o bar (e o hotel, for that matter). O drink pra provar: coquetel de lichia. O preço: $12USD (melhorou, né?)




Aureole, Mandalay Bay and Casino, Las Vegas:

Ok, não é bem um bar, mas considerando que a atração principal é essa wine tower aí, e vc pode sim, entrar e ficar só em volta dela, na área do bar, eu listei o Aureole como bar. O drink: oh well, a foto já diz tudo. O preço: 8% a mais do que o preço da garrafa em qualquer outro restaurante... e não ache que dá pra pedir aquele vinhozinho de $40USD não... na torre ficam os bons, que fazem valer a pena um dos "wine angels" voarem atrás da sua garrafa...



Peacock Alley, Waldorf Astoria, Orlando:


Somos suspeitos pra falar: nunca me senti tão rica e poderosa na vida. É o tipo do lugar que vc quer estar só pelo glamour... Os drinks são deliciosos e os aperitivos impecáveis. Não é um bar com djs, no estilo lounge, como os dois primeiros. É mais pra um momento, uma conversa, um "aquece" praí sim, partir pra night. O drink: French 75 (da parte do menu "calorie-concious drinks). O preço: $8USD

domingo, 6 de maio de 2012

Decisions, decisions...

Com a mudança, estamos num passo a passo organizacional: arrumando as coisas que já tínhamos, separando o que realmente queremos (e o que não é assim tããããooo necessário), comprando coisas novas (a MELHOR parte!!!), dentre outras tarefinhas, as vezes um pouco mais demoradinhas, mas sempre muito gostosas...

Como resolvemos partir pra um recomeço, deixamos muita coisa pra trás, e agora estamos num malabarismo $$$ pra não nos apertarmos - a vontade é comprar tudo de uma vez e ponto. Mas parte da graça vem estar tudo sempre "em construção"...

Então fizemos uma listinha de prioridades, e até seguimos bem, mas percebi que nossas prioridades estão um pouco off quando:

- ao invés de comprarmos uma mesa (de jantar ou café da manhã, qualquer uma...), nós nos inscrevemos num clube de vinho;






- ao invés de comprar o jogo de toalhas para os banheiros, compramos 3 (não 1, não 2... 3!!!) sets para servir hors d'oeuvres...





- ao invés de trazer os móveis do nosso quarto, trouxemos primeiro, nosso bar.




Já compramos a mesa (de jantar, ainda não temos a de café, mas quando eu a encontrar, vou saber...). Também temos toalhas e tapetes que faltavam... O quarto chega essa semana...

Estamos no meio do caminho, mas é um caminho feliz!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Mudança: mesmo

Alguns dias meio fora do ar para poder fazer a mudança...

Ah sim! - eu, Con e Duquesa agora temos nossos próprio cantinho, após um ano com meus pais e irmão, e muitas outras mudanças, finalmente somos nós 3. E morando num lugar dos sonhos, com uma história "encantada".

A primeira vez que vim à Disney, fomos assaltados quando, após a estadia na Florida, viajávamos para o norte. Em New Jersey, paramos num Best Western, nevando, o carro ficou no estacionamento do hotel, lotado de compras, fotos e mala com roupa (só entramos com pijama e roupa do dia seguinte, já que iríamos prosseguir viagem). Na manhã seguinte, o carro estava vazio. O carro mesmo estava lá, mas sem nada. Nenhuma mala, nenhuma roupa, nenhuma foto, nenhum Mickey ou Pateta ou qualquer outro plush toy da Disney. Nada. Zero.



Isso poderia ter sido um trauma, mas acabou sendo uma lição, e um motivo para voltarmos.

Nos idos de 98 quando isso tudo aconteceu, as máquinas digitais ainda não estavam na área, e eu tinha comprado uma maquininha de filme no Walgreens, baratinha, mas minha. Tirei mil fotos que foram junto com as malas. As únicas que sobraram eram as que estavam no rolo de filme DENTRO da máquina (que estava na minha mochilinha, que foi passar a noite no quarto comigo, e não ficou no carro).



Quando revelei o filme, estava esperançosa de encontrar fotos dos parques, dos colegas de excursão, do que "perdemos"... mas não tinha. As fotos foram tiradas no último dia, que não teve parque, nem nada. Só uma visita a então recém inaugurada "cidade dos sonhos de Disney": Celebration. Aquelas fotos me marcaram tanto, e se transformaram na melhor lembrança que tive da minha primeira visita.



Nos anos seguintes não voltamos mais a Celebration, e só visitei a cidade novamente depois que me mudei pra Orlando - os restaurantes mais gostosos, os lugarem mais lindos, as casinhas todas organizadinhas, parecendo uma cidadezinha do interior...







 Então, quando veio a oportunidade, não poderíamos perda-la. E agora moramos em Celebration!




PS.: Tem quarto de visitas, aberto e disponível :)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Cadê minha revista?

Eu assino revistas desde que aprendi a ler: primeiro os gibis da turma da Mônica, depois Capricho, depois Nova, então Bons Fluídos, e Veja. Por algum tempo, Valor Econômico. Isso sem citar as revistas especializadas de Direito. Sempre tive um padrão concreto pra esse tipo de leitura.
Ah saudade...



Quando me mudei pros EUA, pensei em manter mais ou menos os mesmos costumes, e sempre comprava a Cosmopolitan (Nova), a Real Simple (Bons Fluídos), algumas de fofoca, algumas de moda. Tenho que dizer: a Cosmopolitan é a decepção da década: se vc é casada, esqueça. Não há nada de interessante. Eles querem fazer essas matérias aventureiras de "como enlouquecer um homem usando apenas um palito de fósforo", ou "como sobreviver num ambiente de trabalho onde todos os seus colegas insistem em usar camisa azul pelo menos uma vez por semana". Não dá. Combinado?

O manual da futilidade. Confesso: as vezes que quero. Mas NUNCA todo mês!



A Real Simple é voltada pro público de mais de 40 anos, diria até, mais de 50. São pessoas que de uma forma ou de outra construíram uma família, sofreram os perrengues da vida, estão em outra e agora dando lições. Muito bonito. Mas esse ano eu faço 30. E não tenho (nem pretendo ter) filhos. Um gap complicado.

Nesse mês dicas de limpeza



Mês que vem mais dicas de limpeza


E no próximo? Limpeza, é claro!




Eu também assino a Instyle: uma revista que tem 230 páginas praticamente todo mês. Se 20 são matérias é porque a edição está inspirada. O resto é SÓ publicidade. Tudo bem que são propagandas boas, páginas perfumadas, ofertas, mas mesmo assim, não cobre o quesito "leitura". E sinceramente, se eu quero saber sobre moda eu compro a Vogue.

I heart Vogue



Outra que também chega mensalmente é a Elle. A Elle é a revista feminina que escapa de raspão, mas mesmo assim ainda não me satisfaz. Falta consistência, appeal, é sempre aquela revista meio monótona, nada realmente interessa, parece uma Caras dos circuitos de NYC, LA, passando de vez em quando por alguma outra cidade... Muito "produzida".

(E agora vc se pergunta: por que razão distorcida Dani assina tantas revistas que ela NÃO gosta? Bem, faz parte de promoções de cartão de crédito ou de lojas - e eu acabo pagando, $30 a $50USD por ano e recebo todo mês... não é assim tããããooo absurdo).

Dito isso: tudo lixo.

Há 2 anos dei de presente de aniversário pro meu marido a assinatura da Wine Spectator. Há 1 ano renovamos e como parte da promoção de renovação ganhamos a Food and Wine. E eles ainda davam um descontasso pra Travel and Leisure Magazine.



As 3 revistas citadas acima são excepcionais, fora de série. Não tenho nem meia reclamação a fazer: as matérias são interessantes, as dicas úteis, típicas revistas que vc lê de cabo a rabo.



O problema é o tema: obviamente, uma só fala de vinhos e bebidas alcóolicas (de vez em quando cafés e charutos também). A outra fala só de comida (ah alma gorda!). E a terceira só fala de viagem.



São temas que adoro ler, desbravar e investigar.

Mas a pergunta que não cala: o que lê uma mulher casada sem filhos na faixa dos 30? Cadê minha revista?