Tive a “sorte”
de assistir a Madonna ao vivo em Miami recentemente. E foi sorte porque eu não
estava me ligando que ela estaria por la, muito menos que haviam ingressos
disponíveis. E por uma amiga que animou uma pequena galerinha, la fomos nós.
Eu sempre
gostei da Madonna, especialmente da fase mais piranhástica: achava o máximo
todas as barreiras que ela quebrava, a persona que ela assumiu e a carreira que
ela construiu.
Mesmo com
toda polêmica, acredito que a representatividade dela pra minha geração foi tão
importante, que ainda estamos colhendo os louros de filosofias que ela, desde os
anos 80, ja estava cantando sobre.
Nos idos
dos anos 90, eu gravei numa fita (!!!) o show Blond Ambition. Eu sabia todas as
letras, as versões de musicas antigas feitas para a turnê. Essa foi a época que
eu fui mais fã, e gostaria de ter visto ao vivo:
O tempo
passa, o tempo voa, ela ficou um pouco mais comportada sem deixar de ser
moderninha, principalmente depois de se tornar mãe... Ela ainda fez muitas músicas
novas maneiras, e reinventou hits antigos que continuaram agregando valor...
Depois disso, confesso que perdi o interesse. Comecei a achar as coisas que ela fazia
meio comerciais demais, apesar de ainda boas... Mas foi a fase menos
interessante.
Então,
avancemos para dois fins de semana atras, quando entrei na American Airlines
Arena sem expectativa NENHUMA. Os assentos laaaaaa em cima, mais perto do
Michael Jackson do que da Madonna, sentei e esperei (2.5h) o show começar.
E que show!
Ela tá bem
mais comedida em termos coreográficos e guarda-roupa, mas continua
falando (e fazendo) o que pensa... Fiquei bem
feliz de ter ido...
E agora a musica inspiração do titulo desse post!
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Eu conto, tu contas, ele conta...