Eu estou alguns anos atrasada nesse post mas entendam: eu fiquei um tempo bem em falta com leitura, cinema e outros valiosos prazeres. Claro que tudo na vida tem um preço e a gente as vezes "gasta" os nossos créditos de tempo com coisas que parecem irrelevantes ou distantes dos nossos sonhos e ideais. Mas exatamente aí mora o fenônmeno da vida: o tempo passa enquanto estamos fazendo coisas muitooooo importantes, e abrindo mão dos tais sonhos e ideais e pluft! Acabou. Já foi.
Porém (e esse é um porém importante então vamos dar um parágrafo e começar de novo):
PORÉM...
...é aqui que esse post se confunde dentro do seu próprio tema: eu quero falar de um filme lançado em 2009 que eu só pude ver agora e que fala exatamente disso... Esse post é uma coisa "ovo-galinha-ovo-galinha"...
Esse tempo que eu não pude assistir tantos filmes, ou ler tanto, ou bordar, ou escrever, foi um tempo que eu trabalhei muito (e aprendi ainda mais sobre o que eu trabalho hoje), aprendi a cuidar de uma casa (CASA: de plantar flores e árvores e colher cenouras, a cuidar da piscina, a fazer instalações e montar móveis, e lidar com obra, e etc), desenvolvi uma linha de exercícios físicos que eu posso fazer em qualquer lugar a qualquer hora (e não estou mais escrava da academia, ainda vou quando quero, mas já sei balancear e viver bem com isso), abri uma empresa (com meu marido, que é o principal responsável pela coisa, mas é a nossa empresa), e DECOREI (sim, tudo em maiúsculo) uma casa (ok que o assunto casa voltou, mas eu vou postar mais fotos pra ver se vcs entendem bem do que que eu to falando...), desenvolvi outro hobbies (tá que eu sempre gostei de vinho, mas nós bebemos pelo menos uma garrafa a cada dois dias. Não é uma média exagerada ou cachaceira: é séria), dentre outras coisas... Como já diria Legião Urbana: nem foi tempo perdido...
A questão é que ontem a noite eu finalmente assisti UP! que causou o mesmo efeito que causou em todos: chorei, me emocionei tão profundamente que não pude pensar em outra coisa por um tempo... Fiquei com aquilo na cabeça e no coração, pensando nos meus próprios sonhos, e nas coisas que me prometi fazer, e os planos com meu marido, as coisas que queremos construir e viver juntos... E mal sabemos que já o estamos fazendo, mesmo sem fazer assim, exatamente aquilo que foi planejado. E eu quero fazer, é só que o livro de aventuras vai sendo escrito, mesmo quando achamos que não há nada a dizer... ;)
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