De vez em quando, a tecnologia me surpreende –
sou dessas.
Mas ainda tem espaco para mais avancos... |
Nesses ultimos dias, eu tive a felicidade de
interagir, de alguma forma, com amigos queridos que estão (fisicamente)
distante: um novo grupo no whatasapp foi criado com amigas de faculdade de
direito, passei muitos minutos (talvez horas) em facetime e skype, bem como “detetivando”
as fotos das pessoas no instagram – e mais especificamente, babando nas fotos
dos filhos... Enfim, a saudade fica, mas fica menorzinha.
Essa eh antiga, mas ilustra bem o ponto... |
Eu não sei se as novas gerações vão ficar tão
boquiabertas como a minha geração, e as gerações anteriores ficam. Enquanto
troco videos e mensagens ao vivo com amigos do outro lado do mundo, as crianças
ja parecem nascer com o dedinho indicador apontado pra tela do telefone, do
iPad, passando paginas, clicando em coisas, deixando mensagens em aparelhos
quadrados onde sabem exatamente onde fica a camera, reconhecem icones, sem
nenhum dificuldade – é incríivel!
Mas nós, que somos de uma época onde assistir
TV incluía disposição para levantar do sofá e ir até o aparelho mudar de canal,
acho que observamos esses avanços mais chocados, poque é muita evolução num
espaço de tempo muito pequeno: nossos pais e avós e bisavós viram muita evolução
tambem, mas nós ainda estávamos “novos” quando a internet chegou, e acho que
conseguimos “pegar” mais rápido e nos adaptar a transição de tecnologias sem
problemas.
Porém, tenho que admitir que ja não sou adepta
a tudo: não tenho Snapchat, não sou fã do Facebook... Sou mais passiva no
Twitter, que uso mais para receber informação, e meu Instagram é 80% animais e
comida...
E na hora do “vamos ver”, aquela conversa com
uma cervejinha no barzinho, ou ver os filhos dos amigos entrando na Disney pela
primeira vez e sorrindo aquele sorriso, fazer um carinho num bichinho de
verdade, receber amigos em casa e rir alto... não acho que iremos avançar tanto, que essas sensações venham a
ser substituidas...
Isso tudo para dizer que: amo a tecnologia! Amo
como ela traz gente de longe pra perto num cliquezinho... Mas... eu gosto de
viver a beleza das coisas analógicas da vida – ninguem vai me convencer nunca
que existe algo melhor que um abraço de urso, desses bem apertado e infinito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Eu conto, tu contas, ele conta...