segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Os primeiros 10 dias...




E Trump é o presidente americano ha 10 dias. 

Dentre outras coisas, o pior ate agora definitivamente foi fechar o pais para refugiados e imigrantes de certos países muçulmanos.

Eu fico #chateada porque muito rapidamente ele esta radicalizando numas coisas que teriam que ter um freio, um controle do congresso, do legislativo de maneira geral... Porem ao mesmo tempo fico feliz porque 1) quanto mais cedo ele pirar, mais cedo nos veremos livres dele (ou da maluquice dele), 2) as pessoas estão reagindo e não deixando passar em branco a indignação e o descontentamento com essa forma de governo.

E digo "forma de governo" porque forma de pensamento é outra coisa: somos livres para pensarmos o que quisermos e termos nossas opiniões particulares sobre como lidar com o mundo. Mas no âmbito publico é preciso ter comedimento e deixar as vaidades de lado... Eu discordo profundamente do que ele esta fazendo, mas entendo o apelo que isso tem em certos meios mais, ahn, digamos, "brancos" aqui nos EUA... Mas os protestos e o desconforto geral mostram que essa não é a opinião de todo mundo, e isso me da um certo alivio e enche meu coração de esperança.

Como imigrante que sou, quis fazer minha parte com esse post, e escolhi alguns dos melhores cartazes de protesto que achei por ai:










There is hope...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Glamour Brasil



Gente, confesso que nao sou uma leitora assídua de Glamour, mas como eu conheço a Mariana Xavier pessoalmente e acompanho o trabalho dela (com orgulho que não cabe dentro do corpo), eu fui ler a matéria sobre ela na Glamour que saiu uns dias atras (para conteúdo completo clique aqui), e PIPOU!!! Uma das coisas mais incríveis e, infelizmente, raras de acontecer na mídia, aconteceu com a Glamour: 

eles se retrataram!

E nao foi um pedidinho de desculpa qualquer, nota de rodapé ou algo do género não: foi um pedido de desculpa no meio  do texto, deixando bem claro o vacilo ideológico deles... Ah sim! Porque não foi um errinho sintático ou de edição não... Vejam com os próprios olhos:

A atriz foi sincera ao dizer que o movimento Gordelícias surgiu por causa de uma matéria publicada na Glamour, em 2013. "Infelizmente, não era uma boa matéria. Em tom de brincadeira (mas de péssimo gosto), o texto sugeria, entre outras coisas, que pessoas com sobrepeso se enterrassem na areia. Na época, isso me chocou, me revoltou. E a minha forma de responder foi chamar Fabiana Karla, Cacau Protásio e Simone Gutierrez para se juntarem a mim numa campanha contra a ditadura da estética e pela democratização do verão. Vocês sabem no que deu", contou ela.

"Acho difícil que vocês queiram citar esse episódio porque depõe contra a revista, embora eu ache que seria incrível uma publicação admitir sua evolução de pensamento... Afinal, olha eu aqui, tendo espaço no mesmo veículo. Aleluia, irmãos! Novos tempos! [risos]."

(Nota da Glamour: Erramos e pedimos desculpa. A gente foi infeliz nessa colocação. Aproveitamos para reforçar que a Glamour ama a diversidade)

Achei isso fenomenal, deu uma sensação de renovação e esperança maior do que eu posso descrever, e por isso resolvi colocar aqui no blog: esse é o tipo do comportamento que tem que ser aplaudido de pé! Fiquei maravilhada com a capacidade da Mari de ser honesta na entrevista, e encantada com o comprometimento da revista em passar a verdade verdadeira, mesmo que desfavorável a eles próprios... Demais!



domingo, 22 de janeiro de 2017

Cruzeiros cruzados

Enquanto voces estiverem lendo isso aqui, eu provavelmente vou estar aqui:



Pessoal, eu nao a-c-r-e-d-i-t-o que ate hoje eu não falei sobre os cruzeiros "moleza"! Tinha que mudar o nome do blog pra "Se souber, talvez, quem sabe, um dia, eu te conto"...



Mas enfim, voltando do devaneio... Uma das coisas mais bacanas de estar aqui na Florida é ter acesso a cruzeiros para o Caribe, Bahamas, Mexico, dentre outros destinos (como Panama, transatlânticos...) por precinhos super camaradas! E quando digo camaradas, é porque são camaradas mesmo, tipo, preço de fim de semana em Pedra Azul... A diferença é que no cruzeiro a acomodação, a comida, o entretenimento e, claro, a viagem estão inclusos!

Esse é o Promenade, ou a via principal do Freedom of the Seas, o navio irmao do que passamos nossa lua de mel... é uma rua mesmo... quando dentro do navio, nao tem essa de se sentir confinado, é como se vc estivesse num shopping...

Ja do lado de fora... ai sim que o negocio fica bom! De dia e de noite, os navios são LINDOS!!!

Eu sou fa desse tipo de viagem porque no meu dia-a-dia eu ja planejo tudo nos mínimos detalhes, então poder relaxar 100%, nao ter que decidir onde comer, o que fazer, onde visitar, etc, pra mim é a maior vantagem de todas...

Mas se voce quiser manter uma organização, todo dia eles entregam no quarto o Cruise Compass, que vem com a programação das atividades do dia, previsão do tempo, etc. Eles também dao um daily planner que é menorzinho e vc pode colocar na bolsa, e carregar pra cima e pra baixo...

Uns 2 fins de semana atras, estávamos pensando o que fazer para o aniversario do Con (que é hoje, 22 de janeiro!), e depois de uma pesquisa achei um cruzeirinho pra Bahamas, saindo sexta voltando segunda com uma tarifa supimpa! E o mais legal: é no navio que eu fiz meu primeiro cruzeiro na vida - o Majesty of the Seas!


Eu, no Majesty, em setembro de 2005, talvez?!

Em comparação com os "arranha-céu marítimos" que existem hoje em dia, o Majesty é um navio pequeno... mas cheio de atrações, como parede de escalada (adoro!). E ele foi recentemente reformado, o que alias, é bem comum dentre as companhias de cruzeiros: a medida que a tecnologia vai mudando, e o desgaste natural vai detonando os navios, ao invés deles usarem ate o fim, eles reformam tudo e colocam pra uso de novo, praticamente um navio novo! 
Olha o que eles fizeram com o Enchantment of the Seas em 2005 - nos ja viajamos nele pós-reforma e é inacreditável que eles fatiaram esse navio no meio:



Alem da Royal Caribbean, nos também ja fizemos cruzeiros com a Norwegian Cruise Line que é bem top... Meus pais ja foram pro Alaska com a Princess e ficaram impressionadissimos... Enfim, mais uma modalidade de ferias para a lista - e essa sim, sem quebrar a banca!

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Epcot International Festival of the Arts




Aproveitando que tem tempo que não falo de Disney, resolvi fazer um post sobre o mais novo festival do Epcot: o International Festival of the Arts!



De sextas a segundas, entre 13 de janeiro e 20 de fevereiro, estará rolando esse festival, com exposições de artes visuais, culinária, e performances.



Disney Freaks que somos, ja no dia 14 estávamos la, pra ver qual era, e gente, que máximo! Eu costumo dizer que a Disney nao sabe brincar: tudo que eles fazem é super bem feito, e com esse festival, nao seria diferente.

Que tal esses PopTarts?

E esse cookie???

Eles "abriram" algumas areas (que ja são normalmente abertas para eventos como esse mesmo, como o pavilhão Odissey), e criaram micro galerias de artistas que tiveram algum impacto ou fazem parte da historia da Disney. Dentre eles, tem uma exposição linda da Mary Blair, uma favorita do Walt Disney, que inclusive foi com ele pra America do Sul, e é a responsável pelas cores e movimentos dos filmes inspirados no Brasil (como Tres Caballeros, com o Donald e o Ze Carioca)



Alem disso, eles estão promovendo seminários gratuitos ao longo do dia sobre arte, especificamente, animação... Nos nao participamos de nenhum (ainda) mas estamos empolgados pra voltar!



Tem também estatuas vivas, fundos de arte para fotos, pintura de mural (aberta para todos os visitantes), enfim, varias atividades que apesar de diferentes e especificas para o festival, estão inclusas no preço do ingresso.



Mas o mais incrivel eu deixei pro final: o Disney on Broadway Concert Series:



Esses artistas sao os originais das pecas da Disney na Broadway, e eles vão mudando ao longo do festival. Nesse primeiro fim de semana foi a Mary Poppins original (que também foi a Bela) e o Tarzan:




Espero que esse festival se torne mais um marco anual de eventos do parque!!! Curti demais!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Golden Globes 2017



Esse negocio de lançar um filme e ir correndo pro cinema não é comigo: sou dessas que espera o DVD, a HBO ou Netflix ou ate a sessão da tarde pra assistir um filme.

Porem, no quesito televisão.... Ah! Disso eu gosto: sou dessas que aguarda ansiosamente uma serie começar, acompanha do começo ao fim, quando gosto muito assisto de novo... 

Então quando o assunto é Golden Globe, eu fico na torcida e faço minhas apostas pra tudo que diz respeito as series de TV: o resto não ligo tanto...



Segue abaixo o que achei que valeu, não valeu, e os pontos de interrogação da noite:

- Fiquei feliz que The Crown ganhou Best Television Series - DRAMA e Claire Foy ganhou melhor atriz por sua atuação como a Rainha Elizabeth II



Super show, bem merecido. Eu não sei muito sobre a coroa inglesa, sobre a rainha, etc, etc, etc, mas eu amei assistir a primeira temporada e aprender um pouquinho mais. Em tempos como esses, ver uma mulher se destacar tanto no cenário politico-social de uma das nações mais relevantes do planeta realmente é renovador...



- Fiquei chateada que The Night Of nao levou nada... 



Alias a HBO nao levou nada... Game of Thrones e VEEP sempre levam seus créditos em algum lugar, e ate entendo que num ano com tanta coisa boa, eles tenham ficado de fora... Mas Night Of foi um daqueles shows viciantes, que vc assiste sem pausar do começo ao fim, com atuações brilhantes (John Turturro people, John Turturro), e nao ganhou nem um abraço...



- Dei muita risada com a apresentação da Kristen Wiig e do Steve Carell:






- E por fim, nao entendi:

--- O discurso de agradecimento do Tom Hiddleston "o povo no Sudao me adora"... ahn?



--- A Jenna Bush perguntando pra todo mundo "e ai o que vc vai beber hj"? Sera que ela tinha que fazer um merchant pra Moet et Chandon? Qual foi? E ela errou (feio) o nome do filme do Pharrell (misturou 2 filmes de negros Hidden Figure s com Fences, e saiu "Hidden Fences"... aaaaffff)




--- Esse bronzeado do Ryan Reynolds....

Acho ele o máximo mas deu uma passadinha no ponto do cenoura e bronze...


E foi isso!



Ah nao! Nao foi so isso:








terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Ano velho, vida nova - mudança 3



Primeiro de tudo:




E agora sim, retomando o assunto "mudanças-que-não- esperaram-2017-chegar-para-acontecer", vamos a uma das maiores revelações de 2016 que ocasionaram uma BIG change na minha vida, agora bem no finalzinho do ano: 


reduzir o consumo de álcool


Eu me sinto com uma super licença poética para beber: tenho um diploma na parede, que não é fácil de conseguir, me dizendo que ta liberado:





Porem... com o susto de saúde que tive uns meses atras, tive que parar total de beber por umas semanas, pra fazer exames, etc, etc, e foi assim que percebi o quanto eu normalmente bebia. Tipo, todo dia. Nos fins de semana, mais de uma vez ao dia.





Sem querer dar desculpa de bebum, eu não bebo pra ficar bêbada - eu aprecio TUDO que eu bebo. So pra sair da linha "eu bebo porque sou sommelier", porque essa é uma "desculpa" bem obvia, vou dar outros exemplos:


Exemplo 1: eu curto (muito) futebol americano. Assistir futebol comendo pizza e tomando cerveja (barata, sem nada especial, i.e.: Bud Light), é um ritual. "Ah mas essa cerveja é ruim, sem graça, aguada, etc". Concordo. Mas mesmo assim, faz parte do momento - o sabor dessa cerveja barata esta ligado ao ato de sentar no sofa, no barzinho, estar em familia, com amigos, e curtir o esporte. Ou seja: faz parte da experiência social.



Patriots e Yuengling!

Exemplo 2: eu gosto de explorar sabores. Eu sou curiosa e quero experimentar e conhecer não so bebidas, mas também comidas, que agucem meu paladar. Então se eu vou num restaurante tailandês e a cerveja a ser bebida com as comidas típicas deles é a Chang, eu vou experimentar a Chang. Se eu estou viajando e tem um destilaria no meu caminho fazendo: vodka, gin, moonshine ou qualquer outra coisa, advinha? Eu vou experimentar. Ou seja: faz parte da experiência cultural.



Flight de vinhos turcos que eu não vou achar facilmente em nenhum outro restaurante... Entende? 

Eu tenho outras razoes, até mais técnicas, pra justificar o fato de eu gostar - e querer - beber. Porem, eu acho que o problema esta ai: por que eu preciso justificar o quanto eu bebo?

Apesar de achar que nao, eu ja me vi, em varias situações, me sentindo mal por estar bebendo, e me senti na obrigação de soltar uma piadinha pra descontrair o ambiente e não ser questionada...





E essa conscientização bateu forte quando fui obrigada a parar de beber: acho que as pessoas ao meu redor nem perceberam que eu não estava bebendo - o que me fez pensar que o momento ou a experiência não estava sendo diferente pra ninguém, inclusive pra mim: estava me divertindo o tanto quanto quando bebo.



Alem disso, e no fim das contas, tudo em moderação é melhor. Logo, eu sou a primeira a reconhecer os exageros que fazia porque EU MESMA ME CONDENAVA.




E sendo assim, me senti compelida a reduzir o consumo de álcool e ver qual é... E sabe que esta sendo uma experiência interessante? No meu dia-a-dia, não muda muita coisa, mas eu acho que ajuda na dieta de maneira geral (bebidas alcoólicas tem MUITAS calorias!), rola uma economia (beber é um esporte caro!), e eu acabo sendo mais seletiva quando quero (realmente) beber alguma coisa...





Duvido que em algum momento da minha vida eu vá abdicar desse prazer - especialmente com relação ao vinho que, pra mim, vai alem da bebida - eu gosto de estudar, conhecer, degustar, pesquisar, escrever - viver - o vinho. Mas que estou me sentido melhor por ter me certificado desse controle, ah, isso sem duvida...