sexta-feira, 13 de março de 2015

3 histórias de transgenders que estão revolucionando o mundo

Era uma vez um menininho americano, que tinha 2 irmãos gêmeos mais velhos e uma irmã primogênita. Aos 2 aninhos, esse menininho se referia a si mesmo como menina. A-o-s-2-a-n-o-s. Os pais, espíritos muito avançados, entenderam a mensagem, e iniciaram o que seria a transformação mais fundamental na vida dessa criança: aceitar e cuidar de sua cabeça e corpinho transgênero. Apesar de algumas dificuldades sociais, o apoio da família foi (e é) o marco dessa história. Hoje, Jazz – a criança dessa história – tem 14 anos, em 2014 foi votada como uma das adolescentes mais influentes pela Time Magazine, e será o novo rosto da campanha publicitária dos produtos faciais da Clean & Clear (com o poderesoro #SeeTheRealMe)


Para conhecer mais a história de Jazz, assista esse vídeo aqui


Era uma vez um menininho brasileiro, criado na Itália, filho de um famoso jogador de futebol, também com irmãos e irmãs. Nos idos de 2008, esse menino, que sempre teve dificuldade em entender quem era realmente, iniciou sua transformação que culminou numa cirurgia de redesignação de gênero. Lea T. é hoje uma reconhecida supermodel e a garota propaganda da marca Redken. Ela diz que normalmente gosta de meninos, mas não exclui a possibilidade de se apaixonar por uma menina.

Para conhecer um pouco da história de Lea, clique aqui.


Era uma vez uma menininha americana que nasceu com um problema grave de surdez. Quando completou 1 aninho, os pais fizeram com sucesso tratamentos e terapias, e ela conseguiu aprender a ouvir e falar. Uma das primeiras frases que ela falou foi “eu sou menino”. Hoje com 6 anos, vivendo como menino praticamente desde então, Ryland Whittington e sua família enfrentam vários dilemas e preconceitos com coragem e dignidade.

Veja aqui um lindo video sobre a história dele.


As histórias acima são histórias de sucesso, e em duas delas, envolvendo crianças muito novinhas. Não consigo imaginar quão difícil foi para os pais confiar nos instintos que diziam que isso não era apenas uma fase, que a felicidade de seus filhos iria depender disso, e que eles teriam que navegar por águas muito turbulentas e desconhecidas para lidar com a situação como um todo: dentro de casa, dentre familiares e amigos, nas escolas, e na vida pessoal das crianças, que ainda não passaram pela puberdade e decisões muito difíceis hão de ser tomadas...


Quis fazer esse post porque existem outras histórias, muitas histórias, que são tristes e com finais trágicos, histórias cheias de violência física e psicológica, histórias que culminam em suicídios... Ninguém merece viver assim ou passar por isso... Especialmente por causa de desinformação e preconceito. Eu não pretendo ser mãe, mas acho que essa é uma discussão que vai além da maternidade – enquanto vivermos em sociedade, precisamos nos educar sobre todos os assuntos, e aí sim com o devido conhecimento do tema, nos posicionar...Não aguento nenhum tipo de discussão burra e desmotivada, mas acima de tudo, NÃO AGUENTO MAIS O PRECONCEITO.

Espero de coração que as pessoas entendam o que a história desses 3 indivíduos corajosos representam na história da nossa sociedade moderna.




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