segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Jogo dos sete erros - Política



Adoro os programas do E! Entertainment que destacam os 100 mais bonitos, os 20 mais bem pagos, os 10 mais cafonas... Então não seria surpresa contar que algumas semanas atrás assisti aos 15 mais ultrajantes flagras sexuais dos políticos americanos. E o que era pra ser mera diversão e passatempo se tornou numa triste contastação: os flagrantes sexuais envolvendo os políticos americanos mancharam de tal forma a vida do sujeito que a carreira ficou tão maculada que muitos abandonaram seus cargos. Por vergonha.

Sim, vergonha, palavrinha tão fora de uso em solo brasileiro... Porque os casos dos Estados Unidos, vejamos se me lembro: um saiu do cargo porque descobriram que era gay, o outro porque tinha uma amante, e um terceiro porque largou a mulher com câncer pra ficar com a enfermeira. Por mais moralmente baixos que esses golpes sejam, eles dizem respeito à vida pessoal do dito cujo. Então vamos abrir uma exceção às regras de privacidade - no que diz respeito à intimidade.

Mas vamos combinar que não é intimidade voar com passagens públicas de férias com a família ou presenteá-las. Ou mesmo os atos secretos para nomear e desnomear quem der na telha com o salário que der na telha. Ou ainda os tratos feitos com os traficantes e outros bandidos.

Porém o que merece destaque mesmo é uma associação curiosa que o povo americano faz quando esses escândalos sexuais vêm à tona: eles associam o comportamento íntimo e pessoal do político ao seu comportamento público. Ou seja, se o cara falta com respeito à sua esposa e filhos, trai sua família ou é pego com a boca na botija ou melhor com a botija na boca alheia em pleno salão oval, pode ser que seu comportamento num cargo público seja similar.

Sendo assim, ele não teria respeito pelo povo, traindo-o eventualmente, e seria pego fazendo (ou recebendo) favores para obter vantagens pessoais.
Então se o raciocínio for esse, imagina como deve andar a vida pessoal dos políticos brasileiros...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Eu conto, tu contas, ele conta...